Ao adentrarmos o universo do HONK RIO, somos envolvidos por uma sinfonia única, onde a diversidade de notas musicais se entrelaça com a rica tapeçaria cultural das ruas cariocas. Este festival transcende as barreiras de um mero evento, tornando-se um movimento pulsante, um eco de colaboração que ressoa pelos becos e avenidas da cidade.
O HONK RIO não apenas destaca a música, mas coloca as fanfarras no centro do palco como agentes ativos de transformação. Estes músicos, muitas vezes anônimos, tornam-se construtores de pontes entre comunidades, promovendo uma colaboração que vai além das partituras. Eles se tornam catalisadores de mudança, conduzindo não apenas melodias, mas também a construção de uma consciência coletiva.
A conexão do HONK RIO com a cidade vai além da simples escolha de locais para apresentações. O festival integra-se profundamente à comunidade local, transformando espaços urbanos em palcos vivos de expressão artística e engajamento cívico. Cada rua, cada praça, torna-se um espaço de diálogo, onde a música serve como veículo para discutir questões sociais, políticas e ambientais.
Mais do que uma mera manifestação musical, o HONK RIO abraça uma missão social de alcance transformador. Ao desafiar as situações problemáticas, o festival se torna uma plataforma de conscientização, um convite à reflexão sobre as questões que afetam não apenas a cidade, mas toda a sociedade. Cada acorde é uma chamada à ação, uma promessa de empenho na construção de um mundo mais justo.
Ao explorarmos a essência do HONK RIO, descobrimos que este movimento não se limita a uma expressão cultural; é também um manifesto político. Em um contexto onde a arte muitas vezes se encontra divorciada da política, o festival desafia essa dicotomia, reivindicando um espaço onde a música e a cidadania se entrelaçam de maneira indissociável.
Engajamento Além das Notas Musicais
No HONK RIO, as fanfarras não são apenas grupos musicais; são agentes de transformação urbana. O festival é construído por músicos, que se tornam protagonistas na produção do evento. Essa abordagem participativa não só cria uma atmosfera única, mas também promove uma consciência coletiva de que todos têm o poder de influenciar e melhorar a cidade.
Construindo Pontes Sonoras e Sociais
O processo de construção do Festival vai além da música. É uma construção pedagógica participativa, onde músicos de fanfarras se integram à população local. Juntos, trabalham para despertar a consciência de que a transformação social pode ser alcançada através do esforço conjunto. O HONK RIO não apenas preenche as ruas com notas musicais, mas também com uma energia contagiante de colaboração.
Ativismo em Cada Ritmo e Melodia – HONK RIO
O HONK RIO se posiciona como um ato de ativismo urbano. Cada participante, seja da organização, das fanfarras ou do público, torna-se um ativista em potencial. O diálogo acontece não apenas através da música, mas por meio de ações, danças e interações que desafiam as situações problemáticas da cidade, do país e do mundo. É um protesto melódico, uma expressão artística que transcende o convencional.
Da Passividade à Proatividade – HONK RIO
Em um contexto social onde a passividade muitas vezes domina, o HONK RIO destaca-se como um catalisador para a construção de uma sociedade proativa. As decisões são tomadas de forma coletiva e participativa, contrastando com a rigidez da pedagogia e do sistema político atual. O festival é um convite para que as pessoas se tornem agentes de mudança, abandonando a submissão ao mercado e promovendo uma cultura de autonomia e participação ativa.
Notas Finais: Um Hino à Transformação
O HONK RIO é mais do que um festival de música; é um hino à transformação urbana e social. Ao integrar fanfarras, artistas e sociedade em um movimento coletivo, o festival constrói pontes sonoras que conectam pessoas, promovem diálogo e impulsionam ações positivas. Que o som das fanfarras ecoe não apenas nas ruas, mas também em nossos corações, inspirando uma cidade e uma sociedade em constante evolução. O HONK RIO é a trilha sonora de um futuro mais colaborativo e vibrante.
PROGRAMAÇÃO:
Data: 18/11/2023
Sábado
HONKINHO
Orquestra Circônica
Favela Brass
Cortejinho
(oficina de percussão)
Ser
(oficina de perna de pau)
Fanfarrinha
Mestre de cerimônia: Palhaça Amora
a partir de 9h
honkrio
Parque das Crianças – Flamengo
PICNIC COLETIVO!
Data: 18/11/2023
Subindo o bondinho de Santa Teresa
Fanfarra Tropicadélica
Horário: 14 horas
Sambrass
Fanfarra Maldita
Marimbondo Não Respeita
Horário: 15 horas
Data: 18/11/2023
Trombloco
Bloco das Tubas
Blonk
Bésame Mucho
23h – Motorcerva Sideral Lapa
La Bampayera (Colômbio)
Horário: 16 horas
Data: 18/11/2023
LEÃO ETÍOPE DO MEIER
Unidos do Swing (SP)
Trombetas Cósmicas do Jardim Elétrico
La Bampayera ( Colômbia)
Nos intervalos DJ Flávio César
Leão Etíope do Méier
Praça Agripino Grieco – Méier
Data: 18/11/2023
BAILE BRASS
Mixtape Brass Band
Favela Brass
Horário: 18 horas
Data: 19/11/2023
Domingo
Aterro do Flamengo
Sambrass
Oficina do Bigode do Leôncio
Os Siderais X Unidos do Swing (SP)
Trombetas Cósmicas X Canários do Reino
Só Toca Bloco X Bloco Bésame Mucho
bLoka
Bloco das Tubas
Blonk
Palco I – Quiosque 09
Data: 19/11/2023
Domingo
Aterro do Flamengo
Marimbondo Não Respeita
Mixtape Brass Band X A Banda
La Bampayera (Colômbia) x Biquínis de godôa
convidam as Sungas de Odara
Metais Pesados X Fanfarra Maldita
Tropicadelica X Hey Ho Brass Band
Orquestra Circônica
Palco 2 – Quiosque 09
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Andre Borges, historiador e pesquisador sobre o Rio de Janeiro. Eu sempre gostei da história do Rio de Janeiro, queria contribuir para a cidade, mas não sabia como, queria uma maneira lúdica de contar a história desta cidade e informar, aí veio a ideia do Blog Giro 0800.