Em um mergulho profundo nos recantos mais íntimos do cotidiano, a exposição A Casa que Carrego ergue-se como um oásis de reflexão e sensibilidade. Com estreia marcada para o dia 30 de março, na Galeria Túnel do Parque Glória Maria, no Rio de Janeiro, este evento singular convida os espectadores a redescobrirem a magia contida nos espaços familiares que habitamos – nossos lares, nossos santuários, nossos refúgios. Sob a curadoria perspicaz de Amanda Leite e Cota Azevedo, 37 artistas visuais contemporâneos convergem para narrar histórias íntimas e provocativas através de obras de pequeno formato.
A Casa que Carrego é mais do que uma simples exposição; é um convite ao mergulho profundo nas narrativas visuais, poéticas e afetivas cuidadosamente dispostas para imergir o público na poesia visual da contemporaneidade. A curadoria ressalta a importância de explorar a linguagem como uma narrativa visual e o desenho como um gesto de escrita. “Este enfoque não apenas desafia as fronteiras tradicionais entre as artes, mas também instiga uma reflexão profunda sobre a natureza da linguagem e da expressão artística”, assegura Amanda Leite.
A Metáfora da Casa Carregada – A Casa que Carrego
Ao eleger o título sugestivo A Casa que Carrego, a equipe curatorial propõe uma metáfora rica em significado. Esta exposição é concebida como um espaço do sensível, onde as obras não apenas dialogam entre si, mas também convocam os espectadores a uma experiência íntima e participativa. Num mundo contemporâneo saturado de estímulos visuais fugazes, A Casa que Carrego ressurge como uma oportunidade única de desafiar a passividade do observador, incitando uma interpretação ativa e a cocriarão de significados profundos.
O Convite à Participação – A Casa que Carrego
Com entrada franca, a exposição permanecerá em cartaz até o dia 19 de maio, oferecendo uma experiência enriquecedora para todas as idades. Classificada como livre, A Casa que Carrego aguarda ansiosamente por visitantes ávidos por explorar os cantos mais recônditos da experiência humana por meio da arte visual. O Parque Glória Maria, situado em Santa Teresa, não apenas se destaca como um dos principais pontos turísticos e culturais da região, mas também abraça esta mostra como parte integrante de sua paisagem vibrante. Atualmente, o parque recebe cerca de 400 mil pessoas por mês e figura como o terceiro centro cultural mais visitado da cidade, demonstrando o interesse fervoroso do público por eventos que alimentam a alma e estimulam a mente.
Conclusão:
Em sua essência, A Casa que Carrego transcende o papel convencional de uma exposição de arte. É uma jornada pela intimidade, um convite para desvendar os segredos e os mistérios que habitam os espaços que chamamos de lar. Por meio das obras de talentosos artistas contemporâneos, os espectadores são convidados a olhar para dentro de si mesmos, a refletir sobre suas próprias casas carregadas de histórias e memórias. Que esta exposição seja mais do que uma mera exibição de obras; que seja um catalisador de diálogos, de conexões emocionais e de descobertas pessoais. Afinal, em cada casa que carregamos, há um universo de possibilidades esperando para ser explorado.
Artistas participantes:
Alessandra Vetorazzi
Ana Andreiolo
Ana Maria Rodrigues
Ana Szwarc
Bia Serranoni
Camilla Freitas
Carolina Kasting
Coletivo Usina de Inventos
Cristina Secco
Davina Marques
Dulce Lysyj d
Fabiano Devide
Fernanda Leal
Grazia Camerano
Gringo Carioca
Helena Motta
Iraceia de Oliveira Jizo
José Arcanjo
Jota Carneiro
Karin Kauss
Karuflor
Liane Roditi
Lucas Cavalcante
Luiza Helena Ramos
Lui Trindade
Maria Cecília Leão
Marcia Fixel
Marilene Nacaratti
Milena Brichesi
Nanda Rocha
Patrícia Cabral
Patrícia de Aquino
Priscilla Ramos
Renata Nassur
Silvana Nicolli
Silvio Moréia
Triz de Oliveira Paiva
SERVIÇO
A CASA QUE CARREGO
Parque Glória Maria
Endereço: Rua Murtinho Nobre, nº 169
Santa Teresa – Rio de Janeiro – RJ
Abertura: 30 de março de 2024, às 14h
Encerramento: 19 de maio de 2024
Visitação: Terça a domingo, das 9h às 18h
Entrada Gratuita
Classificação indicativa: Livre
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Andre Borges, historiador e pesquisador sobre o Rio de Janeiro. Eu sempre gostei da história do Rio de Janeiro, queria contribuir para a cidade, mas não sabia como, queria uma maneira lúdica de contar a história desta cidade e informar, aí veio a ideia do Blog Giro 0800.
